quarta-feira, 15 de abril de 2015

Diário de um amor proibido - Cap 8




Eu fiquei me perguntando por dias o por que daquele fora, de verdade, isso faz sentido algum para você? Desculpe, mas para mim não faz.
Nesse meio tempo andei pensando que vou tentar conquistar, mas não parar minha vida por conta dela, continuar com as festas, ficar com outras pessoas e por ai vai, porque pelo visto se eu me concentrar nela...vou ser derrubada.

Mas até que enfim, resolvi parar com essa crise existencial que estava sentido por esse longos dias, me levantei e liguei para única pessoa que iria me ouvir e ajudar, quem quem quem? Isso mesmo, Letícia. Sabe, aquilo não era iludir, e sim uma companhia, uma amizade, na verdade, eu não sabia o que significava, mas estava querendo descobrir. Esperei uns 20 minutos, assim minha mãe iria fazer o almoço e me deixava em paz na sala, isso se chama privacidade aqui em casa, o que é MUITO difícil por sinal.
Ao passar os 20 minutos, liguei para ela e fiquei esperando atender, aquele barulhinho chato quando fica chamando é a pior coisa, me deixa estressada, até que uma voz doce apareceu:
- Alô.
- Alô, então, você ta ocupada?
- Pra você nunca to ocupada. - Eu ouvi ela rindo daquele jeito retardado, com umas gargalhadas tão gostosas de ouvir, que se fosse musica eu ouviria todo dia.
- Nossa, danada você ein haha mas enfim, eu queria sair com alguém, e com você seria o passeio mais divertido, o que ta afim de fazer? - Respirei meio ofegante, porque minhas intenções eram outras (Se é que me entendem).
- Vamos pro cinema, o que você acha? La tem muita coisa para fazer.
- Nossa, claro, tipo? Assistir filme né meu amor. - Falei em um tom de brincadeira, pois queria saber o que ela queria fazer.
- Assistir filme, mas só se você quiser hehe.
- Vamos fazer assim, daqui 01h30 se encontramos no shopping do centro, ai vamos no cinema para fazer o que você quiser. - Ouvi ela dando um grito de empolgação e ri.
- Ai me desculpa, mas okay vou la me arrumar, a gente se encontra daqui a pouco, beijo.
Sim, ela estava tão apressada que desligou o telefone na minha cara, osh, vai entender.
Me joguei no sofá, e fui avisar Poliana, esperei por uns 20 minutos sua resposta e nada, então fui tomar banho porque se não, não chegaria ao "encontro".
Sai do banho fazendo aquelas dancinhas, eu tava me sentindo feliz, não sei porque mas estava, fui "voando" para o espelho, e tinham duas roupas la, um vestido, e um conjunto vamos dizer...de macho, pelo menos pela minha mãe, ela insiste em dizer isso, mas não me importa, se bem que ela não vai me deixar sair assim, são regras da casa, resumindo vou ter que ir de vestido e uma sapatilha, bem feminina, igual mamãe gosta. Imaginem uma garota gay de vestidinho, sapatilha e com aquele sorriso falso, então sou eu nesse exato momento, faça um favor? não ria de mim.
Enfim eu tava toda linda né, sem comparação, sentei no sofá para almoçar antes de ir, mas fui ver o celular e Poliana tinha respondido a uns 5 minutos atras, eu entrei pra ver e li:
- Isso é sério? Ela quer ficar com você, larga de ser idiota. - Não aguentei a provocação e retruquei.
- E dai? Alguém disse que eu não quero? osh, não fala assim comigo, nunca te fiz nada. - Ela visualizou na hora, ate fiquei com um pouco de desespero.
- Eu falo do jeito que eu quiser, mas quer saber, foda-se, eu não to nem ai pra você, quando você aprender a se colocar no seu lugar de mulher, me chama.
Eu fiquei boba, ela deu uma bela de uma humilhada, mas pra piorar, eu me humilhei, como andava fazendo nos últimos tempos, claro, mandava varias mensagens para ela voltar, depois da decima quinta mensagem, desisti, fui procurar meu rumo.
Abracei minha mãe, ela logo disse:
- Volte cedo viu, e manda um beijo pra Letícia, saudades dela.
- Ta bom mãe, beijos, até mais tarde.
Dei um beijo na sua bochecha e sai, fui pegar meu ônibus, fiquei olhando para janela, e pensando: "Por que diabos to fazendo isso comigo, essa garota já mostra que é errada, que ta totalmente errada, é grossa, compulsiva, e ainda por cima maluca, o que eu to fazendo comigo? é pedir pra me foder, me magoar, ou o que seja" No meio do pensamento, vi meu ponto chegando, levantei correndo da onde eu tava, porque geralmente fico na parte do meio do ônibus, até chegar na porta para sair, o ônibus já saiu e eu não, mas voltando...eu sai correndo em direção a porta, até algum sem noção colocar a perna no meio do caminho, e sim eu cai, rolando ainda por cima, o bom foi que quando levantei, ja levantei na porta...todos olhavam pra mim rindo, sai do ônibus com a cara no chão, minha calcinha apareceu, gente ajuda.
Depois dessa vergonha toda, arrumei meu cabelo e dei aquele up, quando do nada alguém me abraçou por trás, ai eu disse:
- Nem adianta, não caio mais nessa.
- Ué, cair no que? - Letícia falou bem próxima do meu ouvido, e respirando bem fundo.
- Pensei que ia fazer aquela brincadeira de novo.
- Só irei brincar com você no cinema amor. - Ela riu de um jeitinho encantador, eu me apaixonaria.
Fomos andando em direção a fila do cinema, mesmo com ela ali me abraçando, paramos, e Letícia já começou:
- Quero esse aqui.
- Esse não, não tem graça nenhuma, ninguém vai assistir isso.
- Ai bobinha, por isso mesmo né dããr. - Eu ainda não tinha entendido o que ela quis dizer com isso, mas a obedeci.
Fomos em direção a sala do filme chato, entregamos o bilhete, o homem que atendia as pessoas, ficou tão surpreso com a escolha do filme, que nos deu pipoca de graça, para você ver.
Chegamos la, e ficamos ali quietas, eu até que gostava de desenhos, então tava indo, mas a Letícia estava com uma cara que nem Deus ajudava na causa, até que ela pegou na minha mão, virou a cabeça lentamente e disse:
- Então, posso começar? - Balancei a cabeça dizendo sim.
Ela me beijou calmamente no pescoço me deixando arrepiada, e me deu um chupão, tão forte, tão forte que eu sabia que ficaria muito roxo.
Não aguentei mais aquilo e fui beija-la, ficamos nos beijando durante um tempo, coloquei a mão em sua cadeira e fui passando disfarçadamente para sua perna, quando chegou até ela, apertei sua coxa, e fui beijar seu pescoço, comecei a descer mais.
A blusa dela era aberta eu conseguiria ver tudo se quisesse, então olhei para seu rosto, dei um sorriso safado, e beijei seus seios devagar só para provocar...até que a tensão estava tanta que tirei sua blusa, tirei o sutiã, e chupei seus seios bem devagar, ela se curvava na cadeira, isso significava que estava bom, mas parei, pedi desculpas, e encostei na minha cadeira...e claro fiquei olhando para a tela do desenho. Ela me olhava com uma careta do tipo "Você não fez isso", então voltou para ativa depois de uns 6 minutos esperando a minha. Senti sua mão no meu pescoço, ela chegou bem perto do meu ouvido e disse:
- Se tu não quer, eu quero, basta permitir. - Fiquei quieta para ver o que ela iria fazer.
Ela e beijou de um jeito intenso, eu me senti perdida, era um tesão enorme que eu gritei:
- Então vai, fode logo. - Observei ela sorrindo, e prendendo o cabelo de um jeito muito sexy.
Logo depois dessa ação, a mão dela foi para minha cintura, dando leves apertadinhas, até que foi descendo, olhou para mim e disse:
- É agora, quero ver aguentar.
Sorri, mas com um sorriso de duvida.
Ela tirou minha calcinha MUITO rápido, ficou de joelhos na minha frente, e fez o que nunca ninguém fez tão perfeitamente como ela, eu me segurava na cadeira me retorcendo, enquanto ela me olhava nos olhos me chupando, segurei em seu cabelo e disse com uma voz tremula, e gemendo:
- Mano continua, você consegue.
Ela continuou me chupando, mas de um jeito lento, foi quando ela parou, e perguntou:
- Posso? - Ela mostrava dois dedos, e ainda dava um sorriso todo bobo.
- Faça o que quiser.
Ela abriu minhas pernas, me chupava até colocar um dedo dentro da minha vagina, gemi muito alto colocando as duas mãos na parte de cima da cadeira. Ela continuava, até aumentar para dois dedos e deixar cada vez mais rápidos os movimentos, foi quando gritei para parar, e implorei para ela me chupar, ela parou e começou, até colocar sua linguá dentro da minha vagina fazendo movimentos circulares, meu deus isso me deixava louca de tesão, foi quando eu gritei:
- Vou gozaaaaaaaaar.
Do nada, ela parou, eu respirei de um jeito MUITO ofegante, e continuei ali, parada sem reação, e ela falou:
- Da próxima faço tudo, isso foi só amostra grátis, levanta dai amor.
Ela achava fácil, eu sentia o tesão la em cima, minha respiração estava tão ofegante que não conseguia me controlar, tive que esperar 13 minutos para isso.
Depois desse "longo" tempo, saímos da sessão mesmo sem o filme ter terminado em direção a saída, mas sem falar uma palavra se quer, até que quando chegamos...Letícia me abraçou e disse:
- Amo você.
Me afastei rápido e disse:
- Ja te expliquei, por favor para, amo você mas como uma amiga. - Dei um sorriso a ela.
- Eu já entendi que não tenho chance, mas é o seguinte, se a gente ta aqui "juntas", já to feliz, to conseguindo beijar e fazer outras coisas, ta de bom tamanho, pra mim já to com você, tenho que dividir, mas to de boa. - Ela me deu um sorriso, um selinho e foi embora.
Sentei na cadeira do shopping de uma lanchonete que vende açaí e fiquei pensando nisso e em Poliana e sua grosseria, e ficava me perguntando, o que eu deveria querer? Na verdade sei o que eu quero, e infelizmente é o errado.

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